EL RINCÓN DEL EXISTENCIALISTA. EN ESTE BLOG PUBLICARÉ DE TANTO EN TANTO AQUELLOS PENSAMIENTOS Y REFLEXIONES QUE A VECES TODOS NECESITAMOS REFLEJAR O COMENTAR DE UN MODO LIBRE DE CRÍTICA, LIBRE DE OPINIONES(AUNQUE ESTAS SEAN ACEPTADAS AQUÍ Y ALLÁ).
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Confissões de uma alma em pranto
Já sentiram alguma vez como se, de tanto errar, de tanto fazer mal perderam o norte? Eu já. Aliás, assim é como me sinto agora mesmo. A vida dá tantas chances, não é? Mas a gente desaproveita tantas também... A sorte que eu tenho é que sou cagão de mais ou me tenho o amor próprio suficiente como para me fazer um mal definitivo a mim mesmo, algo físico. Nunca fui dado a essas coisas, confesso. Estes dias eu estive pensando, depois de uma mancada monumental, que já tinha ido tão longe nisto de fazer mal sem querer, sem controle, que não fazia mais sentido continuar tentando me concertar. É o pior sentimento que uma pessoa pode ter, acredito. Afortunadamente decidi não me abandonar - nunca fiz, porque começar agora -, então dei a mim mesmo outra dessas chances nas que me minto dizendo que desta vez sim vou ter tudo controlado. É tão difícil pedir ajuda, aceitar que a precisamos... Eu concretamente sempre me cobri de um manto de fortaleza, de coragem, de "costas largas que suportam o que vier pela frente", para que os outros vissem isso em mim e pudessem me ter como braço de apoio sempre; De tanto fazer isso me esqueci de mim, me esqueci de que também estou quebrado, que também erro e meus erros têm consequências, não só pra minha vida. Sempre fui melhor dando conselhos que aplicando-os a mim mesmo, mas isso é clichê, não é? Todo mundo têm um ponto disso, mas pelos vistos eu tenho a tabela inteira. 'Peraí', também não sou o super-herói da vida de ninguém, mas sim fiz mais bem para os outros do que para mim mesmo, embora isso seja mais facilmente visto em primeira pessoa, desde minha posição. Me menti a vida inteira, pelo menos desde que me lembro, com a imagem de que "Eu posso com tudo, eu seguro a barra, 'podeixá' que é comigo". Ah, se eu não tivesse as pessoas que eu tive no meu caminho! provavelmente estaria mais perdido que agora. É difícil medir, claro, mas tenho praticamente a certeza absoluta disso. Certeza absoluta... na verdade, como é óbvio e tive que descobrir com uma boa martelada na cabeça da vida, não sei de nada, muito menos tenho certezas, mesmo que eu ache que sim.
Agora estou aí, nesse novo caminho no que ao mesmo tempo lambo minhas feridas e me redescubro como alguém que se desconhece até mais do que imaginava. Agora não tem volta, já descobri que preciso de concerto - talvez eu sempre soube e não quis reconhecer - e que a única forma de conseguir evoluir é abraçar quem e como eu sou, deixando os outros me ajudarem a canalizar minhas falhas, minhas imperfeições de modo a, com o trabalho e paciência certos, me tornar uma pessoa mais evoluída.
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